domingo, 19 de março de 2017

Tony Ramos, Roberto Carlos e Fátima Bernardes promoveram carne podre

Três das maiores celebridades do país, Tony Ramos, Roberto Carlos e Fátima Bernardes, associaram a imagem delas à carne podre vendida pelos frigoríficos JBS, dono da Friboi e da Seara, e BRF Brasil, proprietário da Perdigão e da Sadia.


Tony Ramos é o garoto propaganda mais longevo da Friboi. Em vários comerciais, o ator foi visto dentro da linha de produção de carne do frigorífico. Sua missão era, sobretudo, ressaltar a qualidade do produto. Descobriu-se, agora, que a Friboi vende carne podre, contendo ácidos que dão a aparência saudável. Tony dizia: “A qualidade vai te surpreender”. Agora, ao site Ego, ele afirma que está surpreso com a notícia. “Sou apenas contratado pela empresa de publicidade, não tenho nenhum contato com a JBS”, frisou.


Quando Fátima Bernardes aceitou fazer as propagandas da Seara, a justificativa foi a de que só estava associando a imagem dela aos produtos da empresa porque tinha a certeza de que eram de boa qualidade e que consumia em casa com os filhos. Muitos produtos da Seara com prazos de validade vencidos são reembalados e ofertados aos consumidores.


Roberto Carlos, mesmo sendo vegetariano, aceitou um cachê milionário para promover a carne da Fibroi. Nos comerciais, fingia comer o produto. A polêmica foi tamanha, que a Friboi cancelou o contrato com o cantor e queria que ele devolvesse parte do dinheiro que havia recebido. Ele se negou.


O casal Angélica e Luciano Huck levaram R$ 20 milhões da Perdigão para um contrato publicitário de um ano. A controladora da Perdigão, a BRF Brasil é acusada de reembalar produtos vencidos e distribuir pelas redes de supermercados.

Vergonha internacional

Os grupos JBS e BRF Brasil são os maiores produtores de proteína animal do país. Estão entre os principais do mundo. Exportam para dezenas de países. Por meio da Operação Carne Fraca, descobriu-se que os frigoríficos, com outras dezenas de empresas, montaram uma rede de corrupção no Ministério da Agricultura para que fiscais agropecuários emitissem licenças para que carne podre, regada a ácido, fosse vendida sem problema.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Menores de idade e adultos incapazes de se locomoverem sozinhos, sejam eles deficientes ou doentes crônicos, têm direito à gratuidade também para um acompanhante.

O Vale Social é um direito do cidadão  garantido por lei pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

QUEM TEM DIREITO AO VALE SOCIAL

Deficientes (físico, auditivo, visual ou mental) ou doentes crônicos que estejam em tratamento médico ou medicamentoso, em Unidade Pública de Saúde ou conveniada ao SUS, cuja interrupção possa acarretar risco de morte.
ONDE CONSEGUIR A FICHA DE CADASTRO

Nos Postos de Cadastramento ou no site www.valesocial.rj.gov.br/formularios.

ONDE CONSEGUIR A FICHA DE CADASTRO
Nos Postos de Cadastramento ou no site www.valesocial.rj.gov.br/formularios.
 
COMO REQUERER
O interessado deverá se dirigir a um dos Postos de Cadastramento portando os seguintes documentos:
  • Ficha de cadastro com LAUDO MÉDICO (verso da Ficha) devidamente preenchido. Lembre-se que o local de tratamento deverá ser obrigatoriamente uma Unidade Pública de Saúde ou conveniada ao SUS.
  • Cópia da Certidão de Nascimento ou Cópia da Carteira de Identidade (RG)
  • Cópia do CPF
  • Cópia do Comprovante de residência e da identidade do titular (se não for o próprio)
  • 01 foto 3X4 (original e recente)

Obs.:
1.  Caso o comprovante de residência não esteja em nome do solicitante, deverá conter declaração do titular do documento, no verso, informando que o requerente reside naquele endereço.Se menor de idade, não estando o documento em nome dos pais, deverá conter a mesma informação.
2.  Para menores de idade ou adultos incapazes, apresentar cópia da identidade do responsável ou representante legal.


 
QUEM TEM DIREITO A GRATUIDADE PARA ACOMPANHANTE
Deficientes ou doentes crônicos com indicação de necessidade de acompanhante expressa em laudo médico. Menores de 18 (dezoito) anos e deficientes mentais sempre recebem o benefício com direito a acompanhante.
 
COMO É DISTRIBUÍDO
Os documentos para a habilitação à gratuidade são entregues nos Postos de Cadastramento. O solicitante deverá procurar o Posto onde requereu o benefício levando o protocolo de solicitação e um documento de identidade.
 
QUAL A VALIDADE DO BENEFÍCIO
Para deficientes: validade de até quatro anos.
Para doentes crônicos: validade de até dois anos.
 
O QUE DEVE CONTER O LAUDO MÉDICO
Para deficientes: o laudo médico deverá informar o tipo de deficiência (física, auditiva, visual ou mental), possíveis sequelas e grau de comprometimento funcional e, sempre que possível, acompanhado dos seguintes exames:
  • deficientes visuais — laudo oftalmológico de acuidade visual (Tabela de Snellen ou Campimetria)
  • deficientes auditivos — audiometria, que indique o grau de deficiência auditiva
  • deficientes mentais — termo de curatela ou interdição
Para doentes crônicos: o laudo médico deverá informar a doença crônica existente, o tipo de tratamento médico ou medicamentoso proposto, o número de vezes que o paciente comparece mensalmente à Unidade Pública de Saúde, ou conveniada ao SUS, para consultas, exames e/ou retirada de medicamentos. Deverão ser anexados ao laudo médico, sempre que possível, cópia do cartão de consultas, receituários e/ou relatórios de frequência emitidos pelo Serviço Social da Unidade onde realiza o tratamento. 

Obs:Quanto mais completa a documentação médica apresentada mais rapidamente a análise médica poderá ser concluída.
 
COMO RENOVAR O BENEFÍCIO
Deficiente — se recebeu o benefício como deficiente permanente, bastará fazer prova de vida, através de assinatura de requerimento em qualquer um dos Postos de Cadastramento, sem necessidade de apresentação de qualquer documentação médica. Se recebeu o benefício como deficiente transitório, deverá juntar novo laudo médico e será submetido a nova perícia médica presencial.
Doente Crônico — deverá apresentar laudo médico atualizado mais comprovante de que não houve interrupção do tratamento no período em que recebeu o benefício. Essa comprovação pode se dar através do cartão de consulta, receituários e ou relatórios de frequência emitidos pelo Serviço Social da Unidade.
 
COMO ACOMPANHAR O ANDAMENTO DE SEU PROCESSO
Através dos Postos de Cadastramento, dos telefones de informação (2333 0841 / 23330842/ 23330853) ou pela página na Internet: www.valesocial.rj.gov.br.
 
 
INFORMAÇÕES GERAIS
 
  • O requerente deverá solicitar o benefício apenas uma vez, pois o sistema informatizado utilizado para análise das solicitações acusará a duplicidade de requerimentos e apenas a primeira solicitação recebida será analisada.
  • Em caso de solicitação indeferida (negada), o requerente poderá entrar com RECURSO, apresentando nova documentação para análise.
  • A 2ª via da carteira SETRANS (gratuidade para transporte ferroviário — trem) só poderá ser requerida com a apresentação do Registro de Extravio de Documento (RED), emitido pelas Delegacias de Polícia Civil.
  • A 2ª via do cartão eletrônico FETRANSPOR (gratuidade para transporte rodoviário — ônibus intermunicipal e/ou transporte aquaviário — barcas) deverá ser solicitada diretamente à RIOCARD através do tel. 4003 3737
  • A 2ª via do cartão eletrônico Metrô deverá ser solicitada diretamente na Estação Central do MetrôRio.

Fonte: http://www.valesocial.rj.gov.br/

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Pirâmide. Como saber se você ou alguém que conhece caiu nesse golpe financeiro.

Primeiro gostaria de destacar que a pessoa que entrou nesse esquema foi pega em alguma fraqueza, seja por estar procurando um emprego, ou tentando investir o dinheiro em alguma coisa rentável. A pessoa assiste uma reunião e é bombardeada por uma série de oportunidades, a galinha dos ovos de ouro, a fonte do tesouro que ninguém descobriu mas que eles estão te oferecendo. A lavagem cerebral é muito eficiente, a ponto da pessoa não conseguir perceber o que está errado e tão pouco recusar aceitar ajuda.


Os golpes financeiros do tipo pirâmide são antigos, mas eles continuam surgindo no mercado e, com a internet, passaram a ganhar maior alcance e velocidade de propagação. Embora estes esquemas tendam sempre a se sofisticar, há características comuns que podem ajudar a identificá-los.



O que é pirâmide financeira?

O esquema em pirâmide, também conhecido como esquema Ponzi, depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas para o sistema, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos ou serviços. Os ganhos, portanto, não vêm dessas vendas, mas das taxas pagas por quem entra no sistema, com os novos associados remunerando os antigos. Costuma incentivar grandes investimentos em múltiplas compras dos pacotes oferecidos. Em dado momento, o negócio se torna insustentável, uma vez que é matematicamente impossível atrair novos participantes para a rede, e os que entraram por último acabam sendo lesados e perdendo os recursos aplicados. É crime previsto em lei.
As autoridades federais afirmam estar atentas a esta movimentação do mercado. Entre os órgãos que investigam os esquemas de pirâmide e afirmam analisar o assunto estão a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Fazenda e a Receita Federal.



Atualmente são ao menos 18 empresas investigadas no país por suspeita de formação de pirâmide financeira, segundo levantamento da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON). 


Embora os casos mais conhecidos de suspeita de pirâmide sejam os da Telexfree e da BBom, que estão sendo alvo de decisões judiciais, o país tem registrado nos últimos meses um "boom" de empresas que têm entrado no mercado anunciando praticar o chamado marketing multinível, mas se valendo de modelos com indícios de pirâmide e não-sustentáveis, o que tem preocupado as autoridades.
G1 ouviu representantes do governo, do Ministério Público e do mercado de vendas diretas a fim de levantar elementos que permitam identificar um negócio suspeito e diferenciar o marketing multinível da pirâmide financeira – veja na tabela ao lado.
“Esquemas piramidais são algo lendário, sempre existiu alguém querendo levar vantagem. Mas tudo vai ficando mais sofisticado e a principal diferença agora é o alcance e a velocidade. Antes, era preciso reunir os potenciais interessados num espaço físico, na garagem, no clube, num hotel. Agora é tudo pela internet e ilimitado”, afirma a diretora-executiva da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), Roberta Kuruzu.
A entidade se diz preocupada com o crescimento do número de denúncias e afirma que os esquemas de pirâmide não podem ser confundidos com o marketing multinível, cuja atividade é legal e praticada há anos no país por diversas empresas de venda direta. A ABEVD possui atualmente 32 associadas.
Fiscalização do governo
“Antes de mais nada, cabe destacar que a pirâmide financeira é crime previsto em lei, mas é claro que preocupa o governo, e os órgãos de defesa do consumidor têm avaliado o impacto disso”, disse ao G1o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor, Amaury Oliva. "A internet deu novo espaço de divulgação e maior rapidez na criação destes esquemas, o que exige uma ação coordenada dos diversos órgãos do governo", acrescentou.
Até o momento, segundo Lopes, o único processo administrativo aberto na esfera do Ministério da Justiça por suspeita de pirâmide é o da Telexfree. Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões.
Fonte.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/07/saiba-como-identificar-indicios-de-piramide-para-nao-cair-em-golpes.html

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A verdade por trás das remoções da Vila autódromo.

Muito se fala sobre o real poder da prefeitura em remover uma favela de certo bairro. Recentemente a remoção, quase que completa, da Vila autódromo, da recém ampliada, Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), chamou a atenção de poucas pessoas, mas reascendeu um receio em que passou a vida inteira investindo em seu lar, humilde lar.

            No fim desta postagem, seguem os links das fontes das reportagens que geraram essa publicação. Porém gostaríamos de destacar aqui, que muitos moradores, consideram que o fato de 20 famílias terem conseguido permanecer no local, uma vitória. 
              Mas se o caso fosse a permanência integral? Em que as lideranças comunitárias erraram para perderem a luta pelo objetivo da permanência da Vila Autódromo? Destacamos três pontos fundamentais que resultaram na remoção dos moradores.

Maquinário destruindo as casas desapropriadas.
 Primeiro: Falta de um senso comum;
Em 2007, quando os jogos Panamericanos foram realizados surgiu o primeiro de muitos boatos que a comunidade seria removida ou receberia algum projeto de saneamento básico. Como nenhum das duas coisas aconteceram, o que se pode vê foi uma série de manifestações que cobravam da prefeitura respostas. Ou seja, à primeira vista, não parecia que ficar na comunidade era vontade de todos.

Segundo: Liderança Comunitária;
Esse segundo ponto justifica o primeiro. Nos momentos finais do movimento de resistência, vimos organização, força de vontade e liderança. Mas foi tarde demais. O prefeito já havia dado o seu grande golpe, que infelizmente, desfalcou uma parcela considerável dos que ainda resistiam às propostas indecorosas do Eduardo Paes.

Terceiro: Valores das indenizações; 
Quando se fala em receber um apartamento novo, ao invés de continuar em uma casa sem saneamento básico, ou até mesmo, em continuar, em uma casa sem espaço para as crianças ao invés de ter uma quadra, piscina e muros protegendo sua família, fica difícil criticar quem cedeu à tentação ao invés de continuar lutando. E somando isso à uma indenização mesquinha, paga pela prefeitura, entende-se porque no final o movimento perdeu. E fica uma breve lição, de que a massa não é forte se não carregar o desejo da maioria.  
Guardas Municipais acompanham manifestação pacífica

           O local é designado pela Lei Complementar 74/2005 como área de especial de interesse social para fim de moradia. E essa foi a principal alegação dos moradores que elaboraram um projeto, batizado Plano Popular da Vila Autódromo, foi desenhado por professores e alunos de arquitetura, sociologia e assistência social das Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e visa o saneamento e uma pequena urbanização da comunidade, além de prometer solucionar violações ambientais que existem atualmente na região.
             Paes recebeu 10 dos representantes, mas não se comprometeu com a urbanização da favela. O prefeito, que concorre à reeleição, alegou que este é um momento eleitoral complicado e teme que qualquer medida seja utilizada para fins políticos.
"Essas pessoas moram lá há 40 anos. Não existe incompatibilidade entre o Parque Olímpico e a Vila Autódromo", disse Regina Bienenstein, professora da UFF e coordenadora do projeto.
"Trata-se de uma comunidade pacífica. Não existem motivos sociais, de segurança ou ambientais que justifiquem a remoção", frisou a arquiteta.
Em entrevista ao Estado na semana passada, Paes reforçou que mantém a posição de retirar os moradores do local para um condomínio a poucos quilômetros de distância. Disse, porém, que a remoção não vai se iniciar enquanto as novas moradias não estiverem prontas.
Os moradores rejeitam tal proposição. "A prefeitura tenta retirar a gente de lá há 20 anos. Mas continuamos a resistir", disse a artesã Jane do Nascimento Oliveira, de 57 anos. "Nosso projeto prevê até que a prefeitura regularize as moradias e o comércio, que nós pagaremos os impostos", disse Jane.
Conjunto Habitacional Parque Carioca - "Jambalaia"

Outro argumento favorável apontado pelos idealizadores do projeto é o custo. Segundo os números do Comitê Popular da Copa e Olimpíada do Rio de Janeiro, a urbanização da comunidade custaria R$ 13,5 milhões, bem abaixo dos R$ 38 milhões previstos para o reassentamento total dos moradores.

Dutra S.
Fonte: 
http://esportes.estadao.com.br/noticias/geral,vila-autodromo-apresenta-projeto-de-reurbanizacao-imp-,917764
http://espn.uol.com.br/video/401893_rio-2016-festa-olimpica-contrasta-com-tristeza-da-vila-autodromo-entenda

Coisas que deixaram de existir no César Maia que poucos deram falta.

As vezes, na correia do dia-a-dia, deixamos de perceber algumas mudanças ao nosso redor, principalmente se não tiver ligada à nossa rotina. Separamos 4 mudanças que você possivelmente nem se lembre, mas que afetou a vida ou a rotina de alguém direta ou indiretamente.

1 - A primeira é mais recente, desapareceu em meio as obras da prefeitura para expansão da estrada dos Bandeirantes, primeiro usaram a desculpa que era para estacionarem os veículos que estavam sendo usados na empreitada. E aos poucos a comunidade se despediu de 4 quadras poliesportivas, muito bem utilizadas, pelas crianças da comunidade.

Antigas quadras poliesportivas - Conj. Bandeirantes

2 - A segunda os comerciantes locais não se queixaram tanto, principalmente os vendedores de roupas em geral.Toda sexta-feira a comunidade não conta mais com a presença da feirinha de Itaipava.

3 - Essa esquina não vai ser mais a mesma, a comunidade perdeu muito com as Kombis que faziam a linha César Maia x Rio das Pedras. Sempre saindo cheias de 20 em 20 minutos. Tempos bons, que os moradores que tinham parentes na outra comunidade, podiam ter essa facilidade. 
Transporte alternativo - atualmente irregular

Equina da Av. A com a Rua F - antigo ponto final das Kombis

4 - Em quarto lugar e não menos importantes, trouxemos do fundo do baú dois equipamentos públicos que não deram certo na comunidade mas que giravam em torno de si, uma expectativa muito grande. DPO da Policia Militar RJ e uma Base Comunitária da Guarda Municipal. Embora muitos não lembrem bem do DPO, outros não esquecem da Guarda Municipal, que ajudava os moradores em diversos aspectos, inclusive no transporte de acidentados até o hospital mais próximo e ainda ajudavam os moradores em diversas questões. 
Rua J - Próximo ao antigo DPO

Rua I, primeiro endereço da Base Comunitária da Guarda Municipal
V/D.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

5 coisas que vão beneficiar a comunidade César Maia depois das olimpíadas

Devido a proximidade com a Barra da Tijuca e consequentemente com a vila Olímpica a comunidade Bandeirantes, conhecida como "César Maia", vem recebendo benefícios diretos e indiretos, desde a construção dos equipamentos olímpicos, que gerou vagas na construção civil, até no decorrer dos jogos com as demandas de vagas para trabalhadores nas áreas de serviços.
Construção - Ilha Pura - Barra da Tijuca RJ
Muitas coisas mudaram no bairro desde que a Barra da tijuca foi escolhida pela prefeitura para sediar eventos internacionais. Prova disso foi a favela Vila Autódromo que foi totalmente dizimada e de 300 famílias só restaram 20 que lutam para permanecerem onde estão. Com isso, destacaremos a seguir 5 pontos afetados pelos jogos olímpicos e o crescimento da Barra.

1 - Valorização dos imóveis
Motivada pela especulação imobiliária que é a compra ou aquisição de bens imóveis com a finalidade de vendê-los ou alugá-los posteriormente, na expectativa de que seu valor de mercado aumente durante o lapso de tempo decorrido. Muitas casas que antigamente você encontrava por R$ 25 mil, hoje não encontra  por menos de R$ 70 mil. Lembrando que em 1996 muitas pessoas venderam suas casas, na comunidade recentemente construída, por até R$ 2 mil.
Muitas são as razões para essa valorização da região. A melhoria da estrada dos Bandeirantes que antigamente só contava com uma faixa em cada sentido, a diminuição da violência na região, o aumento do número das linhas de ônibus que circulam no bairro e a proximidade com a Barra e Recreio.
Linha 613 - Nova América x Vargem Grande via Rio Centro
2 - Transporte público
            É histórico o fato de que onde se tem um transporte de qualidade, a vida dos moradores melhoram. O bairro de Santa Cruz por exemplo, cresceu em torno de sua estação de trem (que hoje é o centro do bairro) e que conta hoje com um ponto final de BRT da Transcarioca. Antigamente, nos anos 90, só tínhamos uma linha que circulava a cada hora na estrada dos Bandeirantes, a 749 Recreio x Madureira  da empresa Santa Maria. Com a chegada das olimpíadas, a cidade teve que se adequar às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI), que determina que todos os locais que sediarem as competições, deverão estar conectados por vias expressas e transporte do público em massa. Assim surgiu o BRT.
            Mesmo sem ter uma estação de BRT em frente. A comunidade se beneficiou com as mudanças que vieram com sua implantação. As linhas alimentadoras, que antes eram os mesmos veículos que faziam o trajeto até Madureira ou Cascadura, hoje, levam até a estação de BRT mais próxima (no momento Curicica, em breve Ilha Pura) ou até a Taquara, reduzindo o tempo de viagem em até 45 minutos. A comunidade ainda conta com um ponto final de transporte alternativo com trajetos para o bairro da Taquara, Recreio e Vargens. E depois das olimpíadas a comunidade terá a estação de BRT da Ilha Pura sendo a mais próxima permitindo viagens para o aeroporto do Galeão, Madureira, Penha e Deodoro.
Extinta linha 758 - Cascadura x Recreio

Estação de BRT Rio 2 a mais próxima do César Maia
3 - Educação Pública 
Depois das olimpíadas o Parque Olímpico se tornará uma escola pública de ensino integral com capacidade para 1 mil alunos. Atenderá os moradores do Curicica mas principalmente do César Maia. Seria ótimo se a escola que existe dentro da comunidade tivesse capacidade para atender todas as crianças que  moram no local. Porém a estrutura, muito mal planejada, faz com que isso se torne um risco. 
Modelos de escolas do amanhã 

Infraestrutura das escolas do amanhã

4 - Emprego e Renda
Com o crescimento da região em torno da comunidade César Maia, surge uma onda de novas oportunidades de emprego e de aumento da renda. Com muitos trabalhares circulando pelo o bairro aparece a oportunidade de alugar uma casa mais próxima ao seu trabalho e a comunidade fica bem no caminho. Logo após as olimpíadas, quando os donos dos apartamentos do complexo Ilha Pura pegarem suas chaves, teremos um número expressivo de vagas de empregos para atenderem o local. Entre essas vagas destacam-se:

Empregadas domésticas 
Passeadores de cachorro
Jardineiros
Auxiliares de serviços gerais
Vigilantes, Porteiros e Brigadistas
Motoristas particulares
Motoristas para transporte escolar
Cozinheiros, garçons e padeiros etc..


Ilha Pura - no fundo Comunidade César Maia

Ilha Pura - Foto interna

 Serão mais de 2.400 apartamentos contando ilha pura e arredores. Isso aquece a economia local, como mercados, padarias e comércios.

5 - Esporte e Lazer
 Para os praticantes de esporte de plantão, e por sinal, na comunidade César Maia é um dos locais onde mais existe praticantes de esportes como artes marciais, futebol, caminhadas e corridas. A promessa da prefeitura para as arenas Cariocas 1 e 2 é de, após a Olimpíada, o local ser transformado em um espaço para treinamento de alto rendimento (boxe e tae kwon do) e para receber eventos. Contará ainda com uma grande academia, área médica, auditório e vestiário e apenas 5 minutos de distância.

A intenção dessa postagem é preparar você que mora na região para futuras oportunidades. Tirar sua habilitação, fazer uma reforma para alugar a casa ou mudar para um emprego mais próximo a sua residência.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Os 7 pontos negativos no comércio na comunidade César Maia

A comunidade Bandeirantes I e II está no google como uma comunidade relativamente pacifica e tem sua infraestrutura elogiada por seus moradores e ainda conta com uma localização privilegiada para quem segue para o litoral.
Mas será que os moradores sabem disso? será que sabem como prosperar e viverem bem?
Na comunidade exite várias lojas, que vendem uma série de produtos e serviços, como padarias (4), mercadinhos (3), mercearias (5), conserto e reparos de televisão (2), conserto de celulares (4), oficina mecânica (3), lan house (3), academia (1) e diversos bares e igrejas.
Porém a intenção desta postagem é mostrar os pontos positivos e negativos dos serviços e comércios da comunidade César Maia, oferecendo oportunidade para os comerciantes melhorarem, ajustarem ou diversificarem seus serviços.

Barraca do Churrasco e praça com a feirinha.
 Para quem deseja abrir um comércio na comunidade, pode à primeira vista, achar que o melhor investimento seria em alguma coisa que ainda não existe ou até mesmo que tenha em pouca quantidade (como o caso de uma lotérica ou de uma academia). Porém, depois de uma breve pesquisa e de uma longa reflexão, notamos que muitos lojistas parecem não ter captado o clima da região ou o a carência real. Desta forma listamos alguns pontos positivos e negativos:
Rua J
1 - Horário de funcionamento:
Embora possua mais de 100 lojas, poucas ficam abertas até às 22h e apenas uma mercearia fica aberta após esse horário. (Nenhum sacolão, nem farmácia ou mercadinho fica aberto até às 22h30min o trabalhador que chegar do trabalho não encontra mais nada)

2 - Dias de funcionamento:
Essa postagem poderia facilmente se ater somente ao primeiro ponto negativo que é os horários dos comércios. Porém, outro grande problema, também são os dias de funcionamento. Domingo 75% dos lojistas não trabalham e os que trabalham fecham meio-dia e 10% funcionam até 22h. Se o morador precisar de uma xerox ou até mesmo cortar o cabelo para ir numa entrevista de emprego, terá muita dificuldade de encontrar algum lugar aberto.

3 - Estrutura das lojas:
Algumas lojas oferecem o melhor para seus clientes, procuram equilibrar o espaço para mercadorias com um bom lugar para circulação. Porém em alguns locais é praticamente impossível a circulação. Por exemplo o mercadinho que faz concorrência com o mercado Rainha um cliente não consegue circular em todos os corredores com um carrinho de compras.

4 - Estrutura da comunidade:
Entendemos também que muitas vezes o comerciante capricha, tem uma loja bonita, com ar  condicionado, bem localizada, mas a estrutura externa, ou seja, a limpeza de algumas ruas como a esquina da rua A com a F na quadra dois, ofuscam o capricho da loja de material de construção e o espaço de beleza feminino que fica no segundo andar. E muitos carros abandonados, verdadeiras carcaças, atrapalham a circulação nessa mesma esquina da rua F e também na esquina da rua i com a rua B.

5 - Preço de Produtos
Alguns produtos na comunidade continuam com o preço ainda fora do normal. Mesmo para o local que moramos, esses preços, podem ser classificados como abusivos. Exemplo disso é a água mineral de 20 litros, que chega custar até R$ 10,00 na rua H, mas que no Camorim você encontra por R$ 5,99 e em Vargem Pequena por R$ 8,00. São produtos de consumo básico que merecem um estudo para poderem ter um preço mais acessível. (Xerox R$ 0,25 na comunidade e na taquara R$ 00,15, frango assado R$ 20,00 aqui e R$ 14,00 em Vargem Grande)

6 - Qualidade dos Produtos e Serviços:
A qualidade de alguns produtos podem ser muito diferente se for analisado de um lugar para o outro. E no meio desse embate, tem o queridinho de todas as manhãs, o pão francês. É claro que consideramos que uma vez que o pão é vendido por KG o seu tamanho não tem importância, já que ele será pesado antes de ser vendido. Porém na prática, você não pesa o pão para comer, come 1 ou 2 e pronto. Mas muitas vezes vem contado (quando tomamos café na empresa ou em grupo) e cada um come por unidade e não por peso. E uma padaria da rua J chega vender um pão com o mesmo tamanho de um sabonete.

7 - Atendimento:
No que se diz respeito a atendimento, um lugar pode ser muito mais querido do que outro. Por exemplo, o bar Sol Nascente, é frequentado assiduamente por flamenguista que se sentem à vontade para assistirem em uma tela de 26 polegadas os jogos de seus times. E se engana quem acha que o tamanho da tela seria um problema. O bar cresceu conforme a comunidade e fez de seu maior defeito (o sol que nasce de frente para a loja) seu logo e vestiu a camisa. Mas em alguns locais o serviço ainda tem que melhorar muito. Em uma padaria da rua J, a atendente do caixa nem olha para a cara do cliente e ainda reclama do valor do dinheiro e no mercado Rainha existe caixa que não passa cartão o que faz você perder um bom tempo na fila.

A intenção desta postagem é melhorar o comércio local, ajudando os atuais comerciantes e aqueles que pretendem investir na comunidade.